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(Foto: Reprodução)
Em novembro do ano passado, Drake e 21 Savage foram processados pela Vogue por criarem uma capa falsa da revista na qual ambos apareciam estampados, a ideia era promover o álbum conjunto "Her Loss". Naquele mesmo mês, o juiz federal responsável pelo caso, Jed Rakoff, emitiu uma ordem de restrição forçando os artistas a parar de usar a capa falsa, pois entendeu que viola as marcas registradas da editora. Segundo o documento divulgado pela Billboard, os rappers estavam “enganando os consumidores” e “enganando o público”.
“A emissão da ordem de restrição temporária solicitada é de interesse público para proteger o público contra confusão, engano e engano”, escreveu o Juiz Federal de Nova York na época.
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Depois de tanta repercussão negativa, a Condé Nast chegou a um acordo para encerrar o processo contra os artistas. Segundo a Billboard, “o acordo relatado pela primeira vez pelo site de notícias Semafor, inclui uma liminar permanente proibindo qualquer uso posterior das marcas Vogue da Condé Nast, bem como um pagamento monetário não revelado de Drake e 21“.
O site teve acesso a um e-mail interno, na qual o conselheiro geral da Condé Nast, William Bowes, escreveu que a empresa estava “feliz em deixar esse assunto para trás”, e também explicou o porquê ela precisou entrar com o processo contra os rappers.
“Como uma empresa criativa, é claro que entendemos que nossas marcas podem, de tempos em tempos, ser referenciadas em outros trabalhos criativos. Neste caso, no entanto, ficou claro para nós que Drake e 21 Savage alavancaram a reputação da Vogue para seus próprios fins comerciais e, no processo, confundiram o público que confia na Vogue como a voz autoritária sobre moda e cultura”, escreveu William.
A Billboard destaca que o processo só foi aberto porque Drake e 21 Savage não responderam aos pedidos inciiais e afirmou que “um aviso formal de acordo ainda não foi arquivado no tribunal federal que supervisiona o caso”.