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Katy Perry está enfrentando uma onda de críticas de seus fãs após o lançamento de seu novo single "Woman's World", que pretendia ser uma declaração de empoderamento feminino. A controvérsia surge devido à composição da música, onde quatro dos seis compositores são homens, incluindo Perry, Chloe Angelides e os produtores Dr. Luke, Vaughn Oliver, Aaron Joseph, e Rocco Valdes.

Dr. Luke, um dos produtores envolvidos, já trabalhou anteriormente com a cantora em sucessos como "I Kissed a Girl", lançado em 2008. No entanto, sua colaboração com Perry ressuscitou críticas por causa das acusações passadas contra ele. Em 2014, Kesha acusou publicamente Dr. Luke de drogá-la e estuprá-la em uma festa em 2005. Apesar de negar as alegações, o caso resultou em um acordo entre Kesha e o produtor em 2023, após anos de disputas legais.

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A reação nas redes sociais foi imediata, com muitos fãs expressando decepção e indignação. Um internauta comentou: "Katy Perry acabou de fazer uma música de 'empoderamento feminino' com o abusador conhecido publicamente, Dr. Luke, e Kesha acabou de fazer uma palestra no TED sobre como a música a ajudou a superar o abuso do Dr.".

A atriz Abigail Breslin também se pronunciou, criticando a decisão de Perry e enfatizando a importância de não colaborar com figuras acusadas de comportamento abusivo:  "Só estou dizendo... trabalhar com abusadores conhecidos em qualquer setor da indústria apenas contribui para a narrativa de que os homens podem fazer merdas abomináveis ​​e escapar impunes. Por outro lado, eu amo @KeshaRose e ela deu um dos melhores shows que já estive no ano passado < 3 ouçam Kesha!", escreveu a atriz.

I'm just saying... working with known abusers in any industry just contributes to the narrative that men can do abhorrent shit and get away with it. On another note, I love @KeshaRose and she gave one of the best shows ive ever been to last year <3 stream Kesha!

— Abigail Breslin (SOPHOMORE) (@yoabbaabba) July 11, 2024

A controvérsia destaca questões mais amplas dentro da indústria musical sobre responsabilidade, ética e apoio às vítimas de abuso. Até o momento, Katy Perry e sua equipe não responderam publicamente às críticas. A repercussão do novo álbum "143" permanece marcada por esta controvérsia, levantando questões sobre a escolha de colaboradores na era do movimento #MeToo.

POR: Tamiris Felix


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