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Depois de uma espera de 16 anos, o The Cure finalmente lançou o aguardado álbum Songs Of A Lost World. Sem reinventar a estética da banda, o disco é uma reafirmação da essência sombria e introspectiva que marcou o trabalho de Robert Smith ao longo das décadas. Com faixas densas e letras melancólicas, o álbum se alinha a clássicos como Pornography, Faith, Bloodflowers e, principalmente, Disintegration, disco de 1989 que é considerado um marco para o grupo.
Diferente de outros trabalhos que traziam canções com potencial para hit, Songs Of A Lost World é um álbum focado na experiência completa, onde a ausência de singles prontos para as paradas reflete a introspecção e a profundidade emocional do disco. Entre as faixas que prometem conquistar os setlists dos shows, A Fragile Thing e And Nothing Is Forever já são apontadas como favoritas dos fãs.
Em um tom mais pessoal, Smith – que, pela primeira vez desde 1984, assina todas as composições sozinho – reflete sobre o tempo e a perda, especialmente na emocionante I Can Never Say Goodbye, dedicada a seu irmão, Richard, e aos pais, já falecidos. Nas letras, o cantor se entrega a reflexões sobre envelhecer e lidar com o luto, evocando sentimentos que ressoam profundamente nos fãs.
Parte das faixas, incluindo Alone, Endsong e And Nothing Is Forever, já havia sido apresentada ao vivo, incluindo performances no Brasil, mas ouvir as versões definitivas no álbum traz uma intensidade nova e complexa. Para aqueles que compartilham da “angústia espiritual” presente nas letras, Songs Of A Lost World é um refúgio sombrio e inesquecível.
POR: Tamiris Felix
The Cure lança "Alone", primeira amostra do novo álbum "Songs Of A Lost World"