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Drake, Kendrick Lamar — Getty
A disputa entre Drake e Kendrick Lamar ganhou um novo capítulo, com o Spotify entrando em cena para refutar as acusações feitas pelo rapper canadense.
Drake havia sugerido que a plataforma de streaming colaborava com a Universal Music para manipular os números de execução da música "Not Like Us", de Kendrick Lamar, uma faixa provocadora que rivaliza com o canadense. Segundo informações reveladas pela Pitchfork, o Spotify respondeu formalmente às acusações em documentos judiciais, apresentando sua defesa à Suprema Corte de Nova York.
No processo, a gigante do streaming qualificou as alegações de Drake como "juridicamente deficientes" e afirmou que nunca houve qualquer tipo de acordo com a Universal Music para promover a música de Lamar de forma ilícita. A plataforma também destacou seu compromisso com a integridade dos números de reprodução, enfatizando que investe em sistemas de revisão, tanto automáticos quanto manuais, para prevenir tentativas de manipulação de streams.
"Quando identificamos tentativas de manipulação de streams, tomamos medidas que podem incluir a remoção de números de streaming, a retenção de royalties e a aplicação de taxas de penalidade", afirmou David Kaefer, representante do Spotify, nos documentos apresentados ao tribunal. A plataforma afirmou ainda que isso ajuda a proteger os pagamentos de royalties para artistas "honestos e dedicados."
Em resposta a essa nova virada, a Universal Music reiterou sua posição de que as acusações de Drake eram "ofensivas e falsas", enfatizando que a gravadora segue as mais altas práticas éticas em suas campanhas de marketing e promoção, e que o sucesso de uma música depende, fundamentalmente, dos fãs que escolhem o que ouvir.
O caso segue em andamento e deve gerar mais discussões sobre o controle das plataformas de streaming e o impacto da indústria musical.
POR: Tamiris Felix
Drake processa Spotify e Universal Music por manipulação de streaming em disputa com Kendrick Lamar