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Kendrick Lamar, Drake — Reprodução

A rivalidade entre Drake e Kendrick Lamar ultrapassou os limites do rap e agora está prestes a se tornar um embate judicial de grandes proporções. O artista canadense está processando a Universal Music Group (UMG) após o lançamento da faixa “Not Like Us”, de Kendrick, lançada em maio de 2024, que o acusa de maneira ofensiva e sem provas, referindo-se a ele como “pedófilo”.

Segundo documentos judiciais, o caso será decidido por um júri em Nova York e pode durar até três semanas. Até o momento, não houve qualquer tentativa de acordo entre as partes.

As acusações feitas por Lamar ganharam ainda mais repercussão durante sua performance no Super Bowl deste ano. Embora a palavra ofensiva tenha sido suprimida na transmissão oficial, outras menções ao nome de Drake foram mantidas, ampliando o impacto das insinuações.

No processo, os advogados de Drake alegam que a UMG seguiu promovendo a música mesmo após o rapper ter sua casa alvo de um atentado, e seus negócios vandalizados, além de ter alertado a gravadora sobre a falsidade das acusações e os danos decorrentes da repercussão pública.

A resposta de Drake veio em forma de arte: o rapper lançou recentemente o clipe de “Nokia”, canção repleta de simbolismos que, segundo fãs e críticos, contém referências visuais e estéticas que dialogam diretamente com “Not Like Us”, sugerindo que a guerra lírica entre os dois artistas ainda está longe de terminar.

A Universal, por sua vez, rebateu as acusações com uma declaração contundente, dizendo que Drake está processando o próprio selo como “tentativa desesperada” de recuperar terreno após, segundo eles, “perder uma batalha de rap que ele mesmo provocou”.

POR: Tamiris Felix



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