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P. Diddy — Divulgação

Sean "Diddy" Combs voltou a afirmar sua inocência diante de novas e graves acusações reveladas por promotores federais. Em audiência realizada nesta segunda-feira (14) em Manhattan, o rapper e empresário declarou-se inocente diante de mais um indiciamento que amplia o escopo das acusações já existentes contra ele — agora totalizando cinco imputações criminais relacionadas a tráfico sexual e transporte para fins de prostituição.

O novo documento judicial, obtido pela revista People, apresenta o depoimento de uma segunda vítima identificada como "Vítima-2", alegando que Combs a teria envolvido em atividades sexuais comerciais por meio de coerção e fraude.

Preso desde o final de 2024 no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn, Diddy tem enfrentado um cerco jurídico cada vez mais apertado. Seu advogado, Marc Agnifilo, pediu ao juiz federal Arun Subramanian uma pausa de duas semanas no processo, alegando necessidade de tempo para lidar com questões relacionadas à descoberta de provas. No entanto, o juiz reiterou a intenção de manter o cronograma do julgamento, que prevê o início da seleção do júri em 5 de maio.

A equipe de defesa também solicitou autorização para incluir perguntas específicas aos jurados em potencial, abordando temas como uso de drogas e álcool, violência doméstica e relações sexuais múltiplas — assuntos centrais, segundo os advogados, para avaliar possíveis vieses. Os promotores, por sua vez, pedem que o questionário mantenha foco em critérios estritamente legais, sem invadir esferas pessoais.

Em resposta às novas alegações, a defesa de Combs argumenta que os fatos apresentados são antigos e relacionados a relações consensuais. Segundo a equipe, trata-se de tentativas de criminalizar aspectos da vida privada do artista.

Uma conferência pré-julgamento está marcada para o dia 18 de abril, quando novas diretrizes poderão ser traçadas para o andamento do caso. Com atenção da mídia e do público voltada para o desenrolar do processo, a situação de Sean "Diddy" Combs representa um novo capítulo nas discussões sobre poder, consentimento e responsabilização no meio artístico.

POR: Tamiris Felix



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