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Beyoncé — Divulgação
A nova turnê mundial de Beyoncé, “Cowboy Carter World Tour”, está enfrentando oscilações de público em algumas cidades dos Estados Unidos. Embora a pop star tenha alcançado alta demanda em locais como Las Vegas — onde dois shows extras foram adicionados —, apresentações em outras regiões, como Los Angeles e Atlanta, ainda registram milhares de ingressos não vendidos.
De acordo com o jornal britânico Independent, o primeiro show da turnê em Los Angeles tem mais de 3.200 entradas disponíveis, e os dois concertos seguintes na cidade seguem com mais de 3.800 lugares vagos cada. Oficialmente, os ingressos estão sendo vendidos a partir de US$ 85, mas no mercado de revenda, os preços já despencaram para US$ 35.
O cenário se repete em Atlanta, onde a apresentação marcada para 14 de julho ainda tem quase 6.000 ingressos disponíveis, incluindo metade dos assentos na área do pitch. Já em Nova Jersey, local do encerramento da turnê, mais de 5.500 entradas seguem à venda.
A produtora do evento, Live Nation, rebateu os relatos de baixa procura e afirmou à Billboard que 94% dos ingressos já foram vendidos globalmente. No Reino Unido, a demanda é consideravelmente mais alta: os seis shows no Tottenham Hotspur Stadium, em Londres, estão praticamente esgotados, mesmo em meio à polêmica com a RFU (União de Rugby), que ameaçou deixar o Twickenham Stadium por não conseguir autorização para receber os shows de Beyoncé.
A "Cowboy Carter Tour" marca a nova era de Beyoncé, promovendo o álbum “Cowboy Carter”, que já entrou para a história como o primeiro álbum de country assinado por uma mulher negra a vencer o Grammy de Melhor Álbum de Country. O projeto reforça o compromisso da artista com a valorização de gêneros musicais tradicionalmente associados à cultura negra americana — agora com roupagem country, mas ainda com sua assinatura visual e sonora marcantes.
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Apesar dos números de vendas nos EUA serem inferiores aos da "Renaissance World Tour", que arrecadou US$ 579 milhões em 2023, Beyoncé continua a quebrar recordes: em 2025, tornou-se a artista mais premiada da história do Grammy, com 35 troféus e impressionantes 99 indicações ao longo da carreira.
Entre os desafios logísticos e os altos e baixos de venda, a turnê segue como um dos eventos mais comentados do ano — e uma prova do impacto de Beyoncé no cenário cultural global.
POR: Tamiris Felix
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