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(Foto: Reprodução / Disney+ / Black Is King)

Beyoncé está sendo acusada de ter gravado parte do Black Is King em um cemitério histórico da Ilha Shelter, em Nova York, sem autorização legal. A ação foi aberta por um morador local, Mike Geynor, que entrou com uma ação na Suprema Corte contra autoridades da cidade e membros do conselho do Fundo de Preservação Comunitária.

Em setembro, ele entrou com um processo contra os curadores da cidade por supostamente teriam permitido Beyoncé a gravar partes do seu álbum em Sylvester Manir Educational Farm, um local histórico e antiga casa do traficante de escravos Nathaniel Sylvester. Gaynor alega que a diva pop não tinha autorização para filmas suas apresentações por lá.

(Foto: Reprodução / Disney+ / Black is King)

Mike, que possui uma propriedade vizinha à fazenda, disse com exclusividade ao Page Six, que o local não deveria servir como um espaço de “comemoração”:

“Saiba que há pelo menos mais de 200 africanos escravos e índios Manhasset enterrados em suas terras. Esse não é um lugar onde você filma uma dança. Não havia como eles permitirem que ela aparecesse sem saber”, disse.

O veiculo teve acesso aos novos documentos do processo, onde aponta que Beyoncé terá que comparecer aos tribunais em breve, para responder essas acusações.  

“Já se passou mais de um mês desde que Beyoncé recebeu a intimação e ela não se manifestou a nenhuma delas (…) nem ela forneceu qualquer justificativa para sua falha em responder”. Gaynor continua afirmando que “este Tribunal deve obrigar Beyoncé a cumprir dentro de 14 dias, emitindo um mandado para que um xerife seja deposto, ou ordenando que ela pague custas, penalidades e danos”.

Uma fonte da revista Vanity Fair declarou ao Page Six que “os residentes estão cansados ​​do conselho municipal. Achamos que eles favorecem elites como Beyoncé. Eles não se importam com os programas Ambulance Corps ou Meals on Wheels – eles são apenas para pessoas ricas”.

“Sou uma pessoa muito rica e sou capaz de me defender quando sou tratado injustamente em minha comunidade”, disse ele ao canal. “O que achamos tão bonito na Ilha Shelter é sua natureza histórica, é um lugar muito simples, intocado, mas cada vez mais o fato é que se você for rico na ilha, será tratado de uma forma, e é diferente para todos os outros”, declarou Gaynor.

(Foto: Reprodução / Disney+ / Black is King)

Uma fonte afirmou que a Disney não tem relação na escolha dos locais das gravações, já que comprou o projeto finalizado de uma produtora independente. Até agora, Beyoncé não se pronunciou sobre.

Em agosto, a equipe de Sylvester Mani confirmou através do Instagram que trabalharam com cantora e sua equipe para gravar na propriedade:

“Acreditamos que Beyoncé escolheu o espaço entendendo as culturas que viveram e trabalharam juntas em Sylvester Manor e a importância que elas têm jogado na história de quase 400 anos da Mansão. Beyoncé e suas dançarinas se apresentando na terra da Mansão prestaram homenagem aos Ancestrais da Mansão Sylvester, invocando seus espíritos e celebrando sua herança”, escreveu.

 

 

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