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(Foto: Divulgação / Governo do Estado de São Paulo)
O governo da cidade de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (29) durante a coletiva e imprensa, que idosos acima de 90 anos serão imunizados contra a COVID-19 a partir do dia 8 de fevereiro. Já os que estão entre 85 e 89 anos, começarão a ser vacinados a partir do dia 15 do mesmo mês.
O Instituto Butantan também anunciou a entrega de mais 1,8 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde.
"Com o novo lote de vacinas, iniciaremos a partir do dia 8 de fevereiro a vacinação de 206 mil idosos acima de 90 anos de idade. E a partir do dia 15 de fevereiro, idosos de 85 a 89 anos, no total de 515 mil pessoas. Mais de meio milhão de pessoas serão vacinadas a partir de 8 de fevereiro", anunciou o governador João Dória (PSDB).
A coordenadora do Controle de Doenças Infecciosas da Secretária de Saúde, Regiane de Paulo, disse:
“A prioridade leva em conta a vulnerabilidade dessa faixa etária uma vez que 37% das pessoas com mais de 85 anos que tiveram Covid evoluíram para o óbito no decorrer da pandemia”.
(Foto: Divulgação/Governo deSP)
SECRETÁRIO DESISTE DE USAR TODO O ESTOQUE DA "CORONAVAC" NA APLICAÇÃO DA 1ª DOSE
O governo de São Paulo tinha em mente usar todo o estoque disponível no estado para aplicação da primeira dose da vacina contra a COVID-19, sem reservar a metade do lote para a 2ª. Porém, houve mudanças de planos.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, o estado de São Paulo solicitou ao Ministério da Saúde garantia de que receberia mais imunizantes caso usasse todo o estoque da CoronaVac, mas a pasta não concordou. Sendo assim, o estado vai reservar a metade do lote para a aplicação da 2ª dose em que já foi vacinado.
“O que foi pleiteado ao ministério é se nós poderíamos utilizar essas doses que foram guardadas para ampliar de forma mais célere a imunização. E que o ministério desse uma garantia de que, naquele prazo da segunda dose, nós teríamos mais vacinas. Isso não foi colocado pelo ministério. Então, por uma questão de segurança, nós mantivemos essas doses guardadas”, disse o secretário.
“Os profissionais de saúde que no dia 17 de janeiro receberam sua primeira dose, receberão no dia 14 de fevereiro a segunda dose. Então, nós cumpriremos de forma clara os 28 dias para a aplicação da segunda dose de todo o grupo que compõe a fase 1”, ressaltou Regiane de Paula.
(Crédito: Reuters / Folhapress)
Entretanto, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, não gostou da decisão do ministério. O cientista afirma que as doses disponíveis deveriam ser utilizadas para a primeira dose.
“Sem polemizar com o Ministério da Saúde, eu pessoalmente não concordo com essa posição de reservar 50% das doses. Acho que isso não é condizente com a gravidade da epidemia. Acho que não é eticamente sustentável. Essa é minha opinião. Acho que há aí uma análise não factual, é uma análise absolutamente burocrática, que não tem levado em consideração a gravidade do momento”, disse.
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