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(Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Estadão Conteúdo)
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou nesta sexta-feira (12), a aprovação do registro definitivo da vacina da AstraZeneca e Oxford. A aprovação acontece 42 dias após o pedido feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, que produz a vacina no país. Esse é o segundo imunizante contra o novo corona vírus a obter o registro definitivo no Brasil – o primeiro foi o imunizante da Pfizer, em 23 de fevereiro.
A agência também deu aval para o primeiro remédio para tratamento da Covid-19 no Brasil, o remdesivir. Inicialmente, o medicamento era indicado para a evolução de pacientes com ebola, o antiviral foi associado a uma ocupação mais rápida da forma grave da doença.
O registro definitivo permite a vacinação em massa e a comercialização do imunizante com o setor privado. A vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca junto com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, integra o plano nacional de imunização e está sendo aplicada através do uso emergencial desde janeiro nos grupos prioritários.
Em nota, a Anvisa ressaltou que, até agora, não há evidências que apontem a relação entre o uso do imunizante e a ocorrência dos problemas.
"Nas bases nacionais que reúnem os eventos ocorridos com vacinas não há registros de termos de embolismo e trombose associados às vacinas para covid", disse.
"Os benefícios superam os riscos e por isso aprovamos o registro desta vacina", disse Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da agência.
(Foto: Reprodução / Estadão de Minas)
A Anvisa ainda falou sobre o processo de aprovação de outras vacinas contra a Covid-19, como a da Johnson. No momento, a agência diz que aguarda pedido de submissão contínua para uso emergencial ou registro para que possa viabilizar essa possibilidade.
Outra vacina destacada foi a da Moderna, segundo a Anvisa, não há pedido de importação nem de uso emergencial ou de registro, mas que o Brasil tem interesse.
"Sobre a Sputinik V, a expectativa é que os próximos passos sejam tomados pelos russos para saber sobre informações de segurança e eficácia".
Em relação à Covaxin, imunizante indiano, a Anvisa informou que a empresa sinalizou interesse em realizar o estudo clínico da vacina no país em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e na semana anterior, foi concluído a inspeção na fábrica da Bharat Biotech.
"Há também a CanSino que já tem resultados promissores e estamos vendo qual vai ser estratégia da empresa para podermos avaliar".
A agência não descartou o interesse nas vacinas nacionais produzidas por universidades brasileiras, pela FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e UFRJ ( Universidade Federal do Rio de Janeiro), que estão teste pré-clínicos.
"Estamos em contato, dando todo o suporte para que possam avançar", afirmou Gustavo Mendes.
POR: Tamiris Felix
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