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(Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)
Nesta quarta-feira (17), durante a entrega de 500 mil doses do 1º lote de vacinas produzidas pela FioCruz em território nacional com insumos importados, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello garantiu que metade da população brasileira será imunizada até julho e a outra metade até o final do ano, controlando assim a pandemia da Covid-19.
"Vamos controlar essa pandemia ainda no segundo semestre. Essa é a nossa missão e, para isso, precisamos das vacinas", disse o ministro ao mencionar a contratação de imunizantes de sete laboratórios diferentes.
No momento da entrega teve ainda a presença do médico cardiologista Marcelo Queiroga, nome escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a pasta nos próximos dias no lugar de Eduardo Pazuello.
Outras 580 mil doses do imunizante serão disponibilizadas até sexta-feira (19), totalizando 1,8 milhão de doses entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunizações). A vacina da AstraZeneca/Oxford já tem registro definitivo concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Fiocruz se tornou detentora do primeiro registro de um imunizante contra a Covid-19 produzida no Brasil.
Pazuello explicou que o lote inicial é pequeno devido ao tamanho do projeto desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz. "Estávamos apenas com uma produção nacional, no Butantan, e estamos iniciando hoje na Fiocruz para que chegue até o final de março com 3,8 milhões de doses e, a partir de 1º de abril, uma produção diária de até 1 milhão de doses", disse, lamentando o atraso na distribuição devido à chegada do insumo internacional.
"O coronavírus veio para ficar e nós vamos controlar a pandemia com vacinação e novos hábitos, de usar máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento social", completou.
(Foto: IRR/Fiocruz Minas)
Queiroga ainda falou sobre a produção dos imunizantes no Brasil: “início do maior programa de imunização contra a covid-19”. Ele avalia os secretários de saúde de cada um dos municípios brasileiros como “exército” para combater a pandemia. “Nossa tropa de choque está muito unida para, através de diálogo e da ciência encontras as soluções que o Brasil precisa”, completou.
INSTITUTO BUTANTAN ENTREGA MAIS 2 MILHÕES DE DOSES DA "CORONAVAC"
(Foto: Divulgação / Instituto Butantan)
O Instituto Butantan e o governador de São Paulo João Doria (PSDB), acompanharam na manhã desta quarta (17) a chegada de mais 2 milhões de doses da CoronaVac para o PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde. Nesta segunda (15), foram liberadas 3,3 milhões de doses, totalizando 5 milhões de doses entregues nesta semana. Com o novo carregamento, o total de vacinas disponibilizadas pelo Butantan ao PNI é de 22,6 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.
"Volto a repetir que o Brasil precisa de mais vacinas em larga escala", afirmou Doria durante a liberação do lote.
POR: Tamiris Felix
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