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Vacinas da Pfizer e AstraZeneca são eficazes contra variante brasileira, aponta estudo preliminar
Cepa brasileira é menos resistente às vacinas do que a variante sul-africana

18/03/2021

CORONAVÍRUS

#EnegiaNews

(Foto: Divulgação / Pfizer)

Foi realizado um estudo por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford onde aponta que as vacinas desenvolvidas pela Universidade (AstraZeneca/Oxford) e pela Pfizer são eficazes contra a variante brasileira da Covid-19 identificada pela primeira vez em Manaus, a P.1.

O estudo ainda não foi revisado por outros cientistas nem publicada em revista, mas está disponível de forma online.

“O estudo aponta que a P.1 foi menos resistente às duas vacinas do que a variante identificada pela primeira vez na África do Sul, a B.1351, que também já circula no Brasil. A P.1 também foi menos resistente aos anticorpos surgidos depois de uma infecção natural pelo coronavírus”.

VARIANTE BRASILEIRA “P.1”

Assim como a B.1351,a P.1 já circula em diversos estados do Brasil. Desde que surgiram, ambas vêm sendo apontadas por cientistas como "mais transmissíveis e com potencial de enfraquecer a ação de anticorpos humanos contra o vírus". Essas novas cepas deixaram os cientistas preocupados por haver possibilidade de reinfecção e de que as atuais vacinas não funcionassem contra essas variantes.

PRINCIPAIS VARIANTES DA COVID-19

VARIANTE	ORIGEM	PRINCIPAIS MUTAÇÕES	POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS
B.1.1.7	Reino Unido	N501Y	Mais transmissível
B.1351 ou 501Y.V2	África do Sul	N501Y e E484K	Mais transmissível (N501Y) e com possível enfraquecimento da ação dos anticorpos humanos contra o vírus (E484K)
P.1	Brasil (Amazonas)	N501Y, E484K e K417T	Mais transmissível (N501Y) e com possível enfraquecimento da ação dos anticorpos humanos contra o vírus (E484K e K417T)
P.2	Brasil (Rio de Janeiro)	E484K	Possível enfraquecimento da ação dos anticorpos humanos contra o vírus

DADOS DA TABELA POR: G1

POR: Tamiris Felix

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