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Vacina contra a Covid-19, Coronavac — (Foto: Instituto Butantan/Divulgação)
Mesmo depois de saírem da dianteira da pequena flexibilização para a entrada de brasileiros no país, como a permissão de estudantes e jornalistas que já possuem visto especifico, os Estados Unidos segue mantendo a barreira sanitária de prevenção da Covid-19, inclusive quanto ao tipo de vacina aceita. O país exige que o viajante comprove ter tomado as duas doses da vacina da Pfizer ou Moderna, ou a dose única da vacina da Johnson – ambas são de fabricação americana.
Viajantes cuja nacionalidade não está na lista do veto de entrada nos EUA, e que não comprovem a vacinação com as vacinas autorizadas, deverão cumprir quarentena de 10 a 15 dias.
Os países da União Europeia também não aceitam os vacinados com a CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Entre as vacinas adotadas no Brasil, AstraZeneca/Oxford está entre as aceitas pelo bloco, mas as restrições à entrada de brasileiros ainda estão em vigor na maioria destas nações. Provavelmente a barreira permanecerá até que o contágio das cepas do vírus seja controlado.
A situação envolve uma “queda de braço” entre setores geradores de renda, como turismo, transportes e autoridades sanitárias dos governos e de organizações internacionais de regulação. Os chineses – e também os brasileiros – têm um papel importante na operação econômica destes setores e estão barrados pela regra sanitária que veta os imunizados com a Coronavac. A discussão sobre o caso é intensa em torno da eventual criação de um “passaporte da Covid”, que leva em conta a origem do fabricante dos imunizantes. O assunto está longe de um consenso e ainda mais, de uma data para implementação.
A situação vai depender das condições impostas pela própria pandemia, como o eventual do surgimento de novas variantes, mais ou menos transmissíveis, como a que acaba de ser identificada na Índia.
POR: Tamiris Felix
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