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Instituto Butantan entrega último lote de doses da CoronaVac e interrompe produção por falta de insumos

Governo de SP lamenta os ataques do governo federal contra a China, que hoje é o único país fornecedor de matéria-prima para produção de vacinas


13/05/2021

CORONAVÍRUS

#EnergiaNews


(Foto: WILLIAN MOREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO)

O Instituto Butantan anunciou que a produção da CoronaVac foi interrompida por falta de insumos. A indefinição do governo da China em liberar o IFA (matéria-prima - ingrediente farmacêutico ativo), necessário para a fabricação da vacina contra a Covid-19, pode afetar o cronograma de imunização a partir de junho, segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas.
Todos os insumos recebidos já foram processados e nesta sexta-feira (14) serão entregues mais de 1,1 milhão de doses ao Ministério da Saúde. A partir disso, a produção só será retomada quando chegar mais matéria-prima.
São 10 mil litros de insumos retidos na China, o que daria para fabricar 18 milhões de doses da CoronaVac. Dimas Covas acredita que a situação se deve a um entrave diplomático. 
"Segundo o embaixador chinês, essa autorização não vai se cumprir. A qualquer momento, aguardamos essa confirmação, mas até o momento, a liberação não irá ocorrer", afirmou.

(Foto: Marlon Costa/FuturaPress/Estadão Conteúdo)

Mesmo com a incerteza, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) está confiante e mantém a previsão de entrega de 100 milhões de doses da vacina até 30 de setembro. Lembrando que há possibilidade de revisão de acordo com o tempo de atraso. Ainda de acordo com o governador, mais de 70% da vacinação contra a Covid-19 em todo o Brasil, depende da CoronaVac.
"Situação parecida é enfrentada pela Fiocruz, que a informação que eu tenho é que não teve o seu IFA liberado. Preocupa muito, porque o cronograma de vacinação, não neste momento, mas a partir de junho, poderá sofrer algum impacto", disse Covas.
Na quinta-feira passada (06), João Doria lamentou as declarações feitas pelo governo federal contra a China, hoje é o único país fornecedor de insumos para a produção de vacinas. Segundo ele, os ataques direcionados ao país já impactavam o ritmo de liberação da matéria-prima.
"É lamentável depois de o ministro da Economia Paulo Guedes falar mal da vacina, da China e fazer críticas ao governo chinês, o presidente Bolsonaro seguiu a mesma linha. É inacreditável que, numa circunstância em que temos de salvar vidas e termos mais vacinas, tenhamos alguém criticando o grande fornecedor de insumos. Já se criou um profundo mal estar essas declarações agressivas e absolutamente desnecessárias", disse o governador na ocasião.



POR: Tamiris Felix




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