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Instituto Butantan retoma produção de mais de 5 milhões de doses da "CoronaVac"

Butantan tem contrato com o Ministério da Saúde para entregar 54 milhões de doses da vacina


27/05/2021

CORONAVÍRUS

#EnergiaNews

Doses da CoronaVac — (Foto: Instituto Butantan/Divulgação)

O Instituto Butantan retomou nesta quintá-feira (27) a produção de mais de 5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. As doses processadas serão entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunização), do governo federal.
A produção das doses, que deve durar entre 15 a 20 dias, teve retomada após a chegada de 3 mil litros de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) entregues na última terça-feira (25) com antecipação.
No total, 47,2 milhões de doses já foram enviadas pelo Butantan ao governo federal. O total previsto pelo contrato entre o Ministério da Saúde e o instituto é de 54 milhões de doses do imunizante. 


50,38%, 78%, 100%; ENTENDA O QUE SIGNIFICA CADA TAXA DE EFICÁCIA DA "CORONAVAC"

Após o Instituto Butantan anunciar a eficácia geral de 50,38% da CoronaVac, muitas pessoas ficaram com dúvidas em relação aos outros porcentuais divulgados anteriormente, como o índice de prevenção de 78% de casos leves, e 100% contra casos moderados e graves da doença.

Com isso, o VivaBem conversou com a diretora da SBI (Sociedade Brasileira de Imunizações), Flávia Bravo, para poder explicar quais são as diferenças entre as eficácias e a importância da vacinação no Brasil neste momento, que já passou das 300 mil mortes por Covid-19.

"Um jeito de entender [por que com esses percentuais a vacina é eficaz] é pensar ao receber a imunização: eu até posso adoecer, mas não terei uma doença grave, não vou internar, não vou para a UTI nem precisarei de oxigênio. É isso que a gente necessita agora. Em termos de saúde pública, isso é importante para aliviar a pressão no sistema de saúde". 


"CORONAVAC" É 100% EFICAZ CONTRA CASOS GRAVES

Para chegar nessa eficácia, foi feito um estudo com 13.060 participantes, todos profissionais da saúde, considerados linha de frente. Metade do grupo tomou a vacina CoronaVac e a outra recebeu placebo. Desde o começo dos testes clínicos, em julho de 2020, 252 pessoas foram infectadas pela Covid-19 – 167 do grupo placebo e 85 entre os vacinados.

Entre elas, no grupo imunizado, não houve nenhum caso do vírus moderado a grave, que necessitou de internação. Sete casos foram registrados no grupo que não foi imunizado.

“Se não houve nenhum caso no grupo vacinado, isso configura em uma eficácia de 100% para evitar casos graves, moderados, internações e morte pela doença”, informou.

(Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo)


"CORONAVAC" TEM 78% DE EFICÁCIA CONTRA INTERNAÇÕES

Para as infecções mais leves, ou seja, quando a pessoa apresenta poucos sintomas por coronavírus e recebeu atendimento médico, mas não precisou de internação, houve sete casos no grupo vacinado e 31 no grupo de placebo.

De acordo com Flávia Bravo, isso significa que a prevenção para casos leves de Covid-19, com sintomas, mas sem necessidade de internação, a eficácia da CoronaVac é de 78%.

 

"CORONAVAC" TEM EFICÁCIA DE 50,4% 

Para chegar a essa eficácia, foi calculado com os 252 casos de pessoas que adoeceram dos dois grupo (placebo e vacinado), com qualquer gravidade do vírus, na qual a proteção é de 50,38%.

"É um cálculo estatístico no qual se concluiu que temos uma proteção de 50%, ou seja, temos 50,38% menos risco de adoecer e, mesmo que adoeçamos, temos 100% de eficácia para não adoecer gravemente, não precisar internar, não precisar de uma UTI e também não vai morrer”,explica a diretora.

(Foto: Nelson Almeida / AFP)


COM A APLICAÇÃO DAS DUAS DOSES SOMAM 100%?

Muitas pessoas estão certas de que tomando as duas doses da vacina a eficácia chega a 100%, mas não é bem assim. A diretora da SBI esclarece que ao tomar as duas doses da CoronaVac, a eficácia se completa em 50,38%.

(Foto: Divulgação)

Através do Twitter, o médico Marcio Binttercourt explica em uma sequência de tweets que os resultados do estudo da vacina do Butantan em parceria com a Sinovac “são muito bons. Eles têm impactos na estratégia de uso, eles tem limitações, mas eles são bons mesmo”, afirmou.






POR: Tamiris Felix






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