NOTÍCIAS

O Ministério Público da Espanha pediu oito anos e dois meses de prisão para Shakira, acusada por fraude fiscal de mais de 14 milhões de euros entre os anos 2012 e 2014. A decisão foi tomada após a cantora negar um acordo com o órgão para ir a julgamento. A equipe de defesa da cantora alega "inocência" por parte dela.

De acordo com a imprensa espanhola, a promotoria do país exigiu cerca de 14,5 milhões de euros quando encontraram provas de que, em 2012, Shakira se mudou para a Espanha. Ela começou a residir no país após se relacionar com o jogador de futebol Gerard Piqué. Hoje eles estão separados.

A colombiana supostamente ocultava  sua renda através de um esquema baseado em paraísos fiscais para não ter que pagar impostos no país e chegou a pagar o valor correspondente e mais 3 milhões de euros em juros. Porém, isso não impediu a MP de acusá-la por suposta fraude fiscal entre os anos de 2012 e 2014.

A dona do hit "Waka Waka" lembrou que pagou de imediato os 17,2 milhões de euros reivindicados pelo Tesouro e, portanto, considera que  "desde muitos anos não existe nenhuma dívida pendente com o Ministério das Finanças".

Na última quinta-feira (28), Shakira negou um acordo oferecido pela MP espanhola que evitaria que ela fosse julgada pro quatro supostos crimes contra as autoridades fiscais. A cantora resolveu ir a julgamento por estar “plenamente confiante” em relação a sua inocência. Com isso, o órgão pediu sua prisão além de multa de 23 milhões de euros.

Foi emitido um comunicado oficial pela equipe da colombiana, lá esse disse que escolheu  “deixar o assunto nas mãos da lei, com a paz de espírito e confiança de que a justiça dará razão a ela”. Para ela, o caso “representa uma violação total” de seus direitos, já que ela sempre teve “uma conduta impecável, como pessoa e como contribuinte, e uma total disposição para resolver quaisquer diferenças desde o início, mesmo antes do processo penal”. 

Shakira afirma que "nunca", em nenhum país, ela encontrou “uma perseguição tão pouco razoável e feroz, nem um uso tão óbvio da mídia e da pressão da reputação como mecanismo de arrecadatório”.