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A receita de música gravada nos Estados Unidos teve um aumento de 9% no primeiro semestre de 2022, passando de US$ 7 bilhões para US$ 7,7 bilhões, de acordo com um relatório da RIAA (Recording Industry Association of America). Embora esse crescimento seja, principalmente, mérito dos streamings, os formatos físicos continua sua recuperação.

Segundo o relatório, o vinil não apresentou sinais de desaceleração e atualmente representa 73% de todo o marcado físico de música, faturando US$ 570 milhões no período avaliado - um aumento de 22% em relação ao primeiro semestre do ano passado. As vendas de CD, por outro lado, caíram 2%, vendendo US$ 200 milhões - cerca de 26% das receitas físicas. De forma geral, as pessoas consumiram mais os formatos físicos. O segmento aumentou 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a Billboard, formatos físicos correspodem por US$ 781 milhões em vendas e 10% da receita geral da indústria musical norte-americana.

STREAMINGS

O streaming segue crescendo, e hoje representa 84% de toda a receita da indústria da música norte-americana. O formato gerou US$ 6,5 bilhões - um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2021, quando a receita era de US$ 5,9 bilhões. 

O marcado de streamings manteve a tendência dos últimos anos, com as assinaturas impulsionando os aumentos e representando 78% de toda a receita de música, além de um crescimento de 10% no valor de varejo, incluindo alguns planos de serviços de streaming limitados, que não permitem acesso a todo catálogo.

DIVISÃO RECEITA NO GERAL

84% streaming em áudio

10% mídia física

3% downloads digitais

2% licença de sincronização