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Britney Spears contará sua história em uma obra escrita pela própria. Nas redes sociais, a princesinha do pop revelou que está escrevendo seu primeiro livro de memórias, uma espécie de autobiografia. A cantora fez uma publicação no Instagram na segunda (04) e contou sobre suas motivações de iniciar esse projeto. Logo depois, ela resolveu deletar o post.

“Estou escrevendo um livro no momento e é algo realmente curativo e terapêutico. Também é difícil trazer à tona eventos passados de minha vida, nunca consegui me expressar abertamente“, escreveu na legenda.

Ela continuou dizendo que, ao invés de usar o coração na escrita, irá utilizar a mesma "abordagem intelectual" usada por Justin Timberlake ao se desculpar com ela, apenas 20 anos depois. "Eu só posso imaginar que pareço infantil, mas eu era muito jovem quando tudo aconteceu e, abordando isso agora, estou ciente que parece irrelevante para a maioria”.

“Eu só queria deixar as pessoas saberem que eu me importo e sinto muito. Minha mãe e minha irmã também fizeram a ‘abordagem intelectual’ ao escrever seus próprios livros, enquanto eu não podia nem tomar uma xícara de café ou dirigir meu carro”.

Britney ainda citou algumas péssimas situações que foi obrigada a passar durante sua carreira.

“Nunca senti que me escutavam. Eu vejo agora o que a ganância e a inveja de homens e o dano de pessoas de poder pode fazer. … E eu estou aqui para lembrar as pessoas do que não fazer, para podermos ser melhores pessoas para a próxima geração“.

De acordo com o Page Six, a cantora assinou um acordo de US$ 15 milhões (cerca de R$ 76 milhões) com a editora Simon & Schuster para publicar um livro de suas memórias. A matéria afirma que a obra abordará a carreira de Britney, seu relacionamento com a família e, obviamente, a sua tutela que estava sob responsabilidade de seu pai, Jamie Spears, e que foi decretada seu fim no ano passado.

O site ainda destaca que esse acordo é a maior do mercado editorial desde o firmado pelo ex-presidente Barack Obama e sua esposa Michele Obama em 2017 para publicar suas respectivas memórias, por um acordo que valeu US$ 60 milhões.